It's friday, I'm in love!
Poema para não haver mais poema
Eu quero um mundo sem poesia.
E ponto.
Quero a chuva desritmando a queda
numa insonsa melodia
que não cause canção ou ode
à nenhuma tempestade.
Quero o outono sem o sol parnasiano
do fim de tarde bucólico
e quase triste
das lembranças que não se aquietam.
Quero o silêncio sem pausa
a melodia fúnebre do não feito
(do ainda não feito, eu sei)
que aguarda o retorno das minhas memórias.
Quero o mundo vestindo gala nas sextas
tornando um pouco mais insano
e completo
nestas terças distantes de saudade.
Eu quero o mundo sem rimas.
E cismas.
Eu quero um mundo sem poesia.
E ponto.
Quero a chuva desritmando a queda
numa insonsa melodia
que não cause canção ou ode
à nenhuma tempestade.
Quero o outono sem o sol parnasiano
do fim de tarde bucólico
e quase triste
das lembranças que não se aquietam.
Quero o silêncio sem pausa
a melodia fúnebre do não feito
(do ainda não feito, eu sei)
que aguarda o retorno das minhas memórias.
Quero o mundo vestindo gala nas sextas
tornando um pouco mais insano
e completo
nestas terças distantes de saudade.
Eu quero o mundo sem rimas.
E cismas.
Quero a palavra apenas para não dizer
o que ainda precisa ser explicado
e se se cala cabisbaixo
é porque você não precisa ouvir.
Quero uma cidade em chamas e nevoeiro
e se parecer absurdo ou devaneio
quero-te ardendo
fora este peito que não mais te pertence.
Quero um janeiro - não todo! - apenas o início
e deixar numa garrafa trancado
o beijo que adocica este lábio
e não pode ser escovado.
Quero não fazer mais versos
e deixar vazio estas páginas que criam
na eterna esperança de voltar
quem sabe, logo , logo, a senti-la...
*para Flávia, apenas...*
26/01/2006 - 19:30hs.
Sexta, e antes de sair, um pedido de nova postagem virou ordem, destinada à quem ameaçou este humilde poeta... bjo ,minha pequena grande musa!